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Viver

Começou a ser construída em 1887, face à ruína da antiga Igreja Matriz, e foi inaugurada em 1903. O projeto é da autoria do arquiteto Ângelo Coelho. A capela-mor sofreu uma ampliação em 1942 e o mais recente restauro data de 2003, ano da comemoração do centenário do edifício. Trata-se de uma obra de cariz neogótico, cuja fachada é marcada pela torre do campanário, que termina em coruchéu octogonal.

O interior do templo está estruturado numa só nave, com três corpos distintos, ocupados por variado espólio revivalista. O primeiro inclui o corredor de acesso ao corpo principal, o guarda-vento, com um vitral alusivo a S. Francisco de Assis e, passado este, o batistério (à esquerda), onde é visível uma lápide aristocrática armoriada, possivelmente do século XVIII e da família Juzarte, e o relicário com a imagem em roca do Senhor dos Passos (à direita). O segundo corpo corresponde à parte central do templo e apresenta duas capelas laterais com altares em madeira, no estilo neogótico revivalista, da década de 1940, e, ao fundo, dois altares colaterais em talha dourada e pintada, no estilo barroco-joanino, da primeira metade do século XVIII, embora já refeitos, possivelmente provenientes da antiga Matriz. Por fim, a capela-mor, cujo altar é ocupado por um retábulo de talha barroca revivalista de “Estilo Nacional”, com as imagens de Cristo Crucificado, ao centro, e de S. Francisco de Assis e N. S. dos Prazeres, em peanhas laterais. Nos tetos da Igreja, em abóbada, pode observar-se um conjunto de pinturas a “fresco”, datadas de 1959, representando S. Francisco de Assis, no corpo central, e o Triunfo da Eucaristia e quatro santos portugueses, na capela-mor.

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